Padre Jozo afirma que a Gospa realiza prodígios insólitos para os peregrinos que vêm de longe. No dia de 18 a 21 de agosto de 2007, com meu grupo, conhecemos quatro pessoas provenientes das ilhas Canárias (se entendi bem, da Ilha Gran Canária), que estavam na nossa mesma pousada.

Uma destas pessoas, Rosy, teve uma experiência extraordinária no dia da Assunção. Experiência, segundo o meu discernimento, resultou crível. Rosy é uma senhora casada, vinda a Medjugorje pela insistência do marido Austin.

Não crente e indiferente a Medjugorje, permanecia dormindo e aborreceida, próximo a estátua de São Leopoldo Mandic (próximo a escada que permite o acesso a grande esplanada usada para as missas a céu aberto). Quando, ao som do sino que lembra o momento da aparição, vê diante de si Nossa Senhora com dois grandes olhos azuis, um véu branco (Rosy descrevia tudo) e a veste toda dourada (como sabia que no dia da festa da Assunção Nossa Senhora vinha vestida de dourado ?). Nossa Senhora a toca e fala, mas ela, de tão emocionada, não entende o significado das palavras. Entende somente que não deve contar a sua experiência àqueles que não acreditam, porque zombariam dela. No momento em que vê a Virgem, Rosy cai de joelhos no chão sem fazer-lhe mal, pos tinha uma forma dolorosa de artrose, e quando Nossa Senhora a toca, ela tem uma experiência de paz indescritível: tudo em torno a si se encontra em seguida em flores semelhantes a rosas amarelas pequeníssimas que antes não estavam lá e que o marido conservava cuidadosamente dentro de um livro de devoção.

Inútil dizer que em Rosy teve uma mudança revolucionária, uma conversão repentina que depõe a favor da experiência. Eu a conheci como uma senhora alegre e feliz, de grande fé (nascida evidentemente depois da experiência vivida no momento da aparição, visto que ela e o marido afirmavam a respeito de sua experiência de fé precedente), que me pediu várias vezes a benção, desejosa de transmitir  a sua experiência como algo que não pudessem evitar. A sua postura era discreta e cautelosa mas só depois de alguns dias que estávamos juntos, decidiu contar-me a experiência e depois, através de meu convite, a conta-la a meu grupo.

 

 

 

 

 

A senhora com a camisa azul celeste no centro da foto abaixo é Rosy; a sua direita, seu marido de bigode e de frente para ela a senhora de nome Paqui, uma senhora que já veio quatro vezes a Medjugorje e tem uma experiência extraordinária para contar. Paqui me contou que fez uma foto da filha ao lado da estátua de Nossa Senhora presente na casa de uma comunidade de Medjugorje, com uma máquina fotográfica tradicional e que, revelando a foto, se vê Nossa Senhora que tem as mãos meio fechadas e o rosto em direção a ela compassiva. Em uma foto aparece com as mãos juntas  e o rosto voltado para o céu. Me prometeu que me enviaria  ambas as fotos, e em tal caso as publicaremos.

 

 

 

 

A propósito destas pequenas flores, depois de poder fotografá-las, o marido de Rosy, de acordo com todo o grupo, decidiu me dar algumas. Eu as fotografei. Devo dizer que nos dias seguintes não encontrei nem em torno da estátua, nem em torno da igreja de Medjugorje e nem em toda a Medjugorje uma planta que se assemelhasse nem de longe a aquelas flores. Quanto o marido me mostrou, ainda estavam vivas, mas amassadas, como as flores que ficam algum tempo colocadas sobre a pressão de um livro.  Anexei também neste caso duas fotos porque se encontrarem um bom botânico, possa iluminar sobre a sua natureza e seu significado.

 

Diácono Franco Sofia

 

Retirado do site Medjugorje Itália através do link: http://www.med-bz.it/ar1/fiori/