Duas curas extraordinárias

Damir Coric nasceu em 1960 em Radnik, Croácia. Em 1977, jovem operário, começa a se sentir mal e os exames feitos em Mostar (Bósnia-Herzegovina) e Zagreb são implacáveis: Damir é portador de hifrocefalia (aumento da pressão do líquido do cérebro). Segue o seu relato:
"Me operaram cinco vezes por causa do retorno do problema. Quando retornei para minha casa em 6 de maio de 1981 estava impossibilitado de caminhar e de me alimentar. Perdi a capacidade de falar e a minha família tinha que me submeter a banhos constantes por conta do relaxamento dos músculos dos intestinos".

A situação descrita pelos médicos era desesperadora: sem a drenagem do líquido, aumentaria a pressão sobre o crânio e a drenagem do líquido provocava hipotensão que levaria ao colapso do cérebro". O doutor Ludvik Stopar comenta: "Pela documentação médica, as chances de cura de Damir Coric eram praticamente nulas. A sua cura, por este motivo, não é devida a causas naturais".

Segue o relato de Damir sobre sua cura extraordinária: "No início de julho me levaram de automóvel para Medjugorje e me deixaram aos pés da colina do monte das aparições (monte Podbro). Minha mãe e meus parentes começam a rezar e jejuar com perseverança. Eu estou já reduzido a fazer apenas um sinal com a cabeça, não podendo mais falar. Todavia permanecia consciente.  Os médicos, que tinham me abandonado neste estado sem esperança, pararam de tentar me curar.

Enfim, neste estado sem esperança, duas semanas depois me levaram a Medjugorje e finalmente a igreja de São Tiago. Ali Vicka reza sobre mim. Neste momento, sinto como uma força que me invade. Mas, do estado físico que me encontro não muda nada. No retorno a minha casa, em Bruna, procuro explicar a minha mãe, com gestos, aquilo que senti durante a oração de Vicka. Após este momento, não podia nem mesmo me sentar, mas agora já podia fazê-lo. Era o início de um melhoramento gradual, contínuo e rápido. Rapidamente dei o primeiro passo".

Em poucos meses, Damir se recupera completamente e logo retorna ao trabalho na fábrica de compressores onde trabalhava antes da doença. Concedeu seu testemunho  a secretaria da paróquia de Medjugorje em 26 de janeiro de 1982 com toda a documentação médica.

Ainda mais ruidoso foi o caso de Diana Basile. Esta senhora, nascida em 1940, casada e mãe, empregada em Milão, em 1972 se acomete de esclerose múltipla. Se trata de uma grave doença do sistema nervoso central, com desenvolvimento crônico e progressivo. Por doze anos a senhora Basile piorava sempre mais. Quando em 23 de maio de 1984 é trazida a Medjugorje, está quase impossibilitada de caminhar, cega do olho direito e portadora de diversas outras complicações. Naquele dia teve de ser ajudada por duas outras pessoas para subir a escada do altar da igreja: se encontra fatigada na salinha das aparições.

Segue o seu relato dos acontecimentos: "Me coloco de joelhos , próximo a entrada. Quando as crianças se ajoelham ao mesmo tempo, no momento da chegada de Nossa Senhora, eu me sinto como eletrocultada, ouço um grande barulho, depois mais nada... somente uma alegria indescritível. Revia agora alguns episódios de minha vida que tinha esquecido completamente. Ao final da aparição, me coloco inexplicavelmente a caminhar sozinha, primeiro lentamente, depois sempre mais ágil, com segurança, corretamente como todos os outros. Aqueles que me conheciam, me abraçaram chorando. Mais tarde, retornando a pensão, constato de estar perfeitamente firme, com desaparecimento da dermatose e obtido a capacidade de ver através do olho direito, que voltou ao normal após dez anos !".

Um dia depois, a senhora Diana, por agradecimento, realiza uma caminhada a pés descalços de dez quilômetros desde Ljubuski, onde está a sua pensão até Medjugorje e depois sobe sem ajuda até o monte Podbro, pedregoso e de difícil acesso.

trecho retirado do livro Mistero Medjugorje de Antonio Socci - Edizione Piemme Bestseller - 2005