Anjos dourados em Medjugorje
 

Cheguei a Medjugorje chorando de emoção e saí chorando de saudade. Lá encontrei a Paz que qualquer ser humano deseja. A gente se esquece da televisão, do jornal e, por incrível que pareça, também da família.

Meus três filhos - Felipe (12 anos), Fernando (10 anos) e Guilherme (9 anos) - e eu vivemos momentos maravilhosos de pura paz. Fomos tocados e abraçados por Vicka. Tivemos a graça de presenciar a aparição a Mirjana no dia 2 de março de 1997. A fé e a união de nosso grupo a tudo superaram. Algo muito interessante, guiado pelas mãos santas da Rainha da Paz, aconteceu:

- No dia 25/fev/97, à noite, logo que recebi a mensagem do dia, já traduzida para o português, fiz algumas cópias a mão. No dia seguinte, 26/fev, a caminho da igreja para a Missa matutina, passei uma cópia para um senhor italiano. Mais tarde, naquele dia, uma pessoa do nosso grupo disse-me ter visto a mensagem escrita por mim, nas mãos de uma brasileira que estava sozinha em Medjugorje. Ela disse que estava ansiosa para saber a tradução da mensagem, quando um senhor italiano, que ela não conhecia, passou-lhe a referida mensagem.

Fiquei felicíssima, pois senti que, durante a nossa permanência em Medjugorje, Nossa Senhora colocava em nossas mãos, através dos outros, tudo de que precisávamos.

Uma outra coisa que muito me tocou foram os sinais vistos por meus dois filhos menores. O Fernando estava atento, esperando a Mirjana para a aparição quando viu, sobre a Cruz Azul, uma nuvem de onde voavam anjinhos de cor azul e dourada. O Guilherme também viu uma nuvem no lugar onde estava a Mirjana. Era como se fosse a cauda de um cometa, em movimento, mas que não saía do local. Entendi que Nossa Senhora usou as crianças para nos dar um sinal.

Ao partir de Medjugorje, o caçula, chorando, dizia: "Mãe, sabe como não se esquece daqui? É só rezar o terço." E acrescentou: "Mãe, mudei de idéia, não gostaria mais de ir embora daqui."

Sei que nunca vou me esquecer do que aprendi: amor, fé e paz. Principalmente Paz.

Lígia Matyniak - Curitiba (PR)

 

Jornal Eco de Mediugórie nº 133/abril/1997